As pessoas repetem valores, pensamentos, atitudes de acordo com suas referências (mãe, pai, avós, tios(as) ...), com as pessoas com quem elas em sua fase de infância teve mais convívio.

Em sua fase adulta vive conflitos internos e com o meio social (familia, trabalho, amizades ....), do que aprendeu e da sua verdadeira e necessidade individualidade.

Há pessoas que não se sentem adequadas, pertencentes ao meio em que convive, se isolando, se sentindo invalidada, pois, não se "encaixa" no padrão social, talvez porque o padrão de funcionamento de sua família de origem sempre foi de inadequação, de submissão, de servidão ou teve convívio com familiares castradores, controladores em excesso, autoritários, exageradamente muito rígidos.

Quando se tornam adultas, muitas pessoas vivem em uma prisão mental e se sentem sufocadas, angustiadas, estressadas, sobrecarregadas porque repetem o padrão familiar, sem ter a consciência da origem destes conflitos.

A Psicoterapia com abordagem Psicanalítica ajuda muito o indivíduo a encontrar a origem de seus conflitos, padrão de funcionamento, traumas, medos que paralisam , pensamentos catastróficos, Transtornos de Ansiedades, Depressão ...

Muitas vezes a criança ou adolescente são considerados como preguiçosos, muito explosivos, avoados, sem noção, insuportáveis, egoístas, bagunceiros ao extremo com suas coisas, perdem objetos com muita facilidade, mudam muito de humor, muito carentes de atenção, se sentem muito incompreendidos, pois, as pessoas não conseguem entendê-los, explodem com eles (principalmente os pais ), tudo o que pensam ou falam ou agem é tudo muito intenso, mas, são muito sensíveis, carinhosos, divertidos, mas, tudo com muita intensidade, então, se tornam bem cansativos, são dramáticos, mentem muito para conseguirem as coisas, facilmente desenvolvem depressão principalmente na adolescência, fase importante da vida, onde precisam ser aceitos socialmente em grupos, e não são acolhidos, pelo contrário, são exluídos, tanto em grupos de adolescentes, como em sua própria família, sofrem muito bullying (atos de violência física e psicológicas repetitivos ), tais como intimidação e humilhação, xingamentos e agressão física de uma pessoa ou grupo contra um indivíduo e muitas vezes não falam p os pais, sofrem calados por medo dos mesmos darem broncas ou fazerem escândalos na escola e se sintam envergonhados, porque já se sentem inadequados, com uma baixíssima auto estima.

Há também o TDA - Transtorno de Déficit de Atenção sem a hiperatividade motora, mas a mente é bem ansiosa, mais comum entre as meninas, aquela(o) menina(o) quietinha(o), boazinha ou bonzinho, que passam desapercebidos pelos pais ou pela escola (professores e coordenadores e alunos ).

Fazem parte dos adolescentes que desenvolvem depressão no período da adolescência, que tem atitudes de se "cortarem".

A importâcia de um diagnóstico realizados por profissionais especializados na área ( psiquiatras, neurologistas, psicólogos ), para depois seguir com um tratamento adequado, tanto medicamentoso como psicológico, esportes, alimentação .

Como Psicóloga, faço atendimento familiar neste caso  orientando a família como lidar com o filho(a), sentimentos de falta de informação sobre o assunto, trabalhando as próprias culpas, impaciência destes pais com o filho(a), acolhendo estes pais e os orientando.

        Cada vez mais,  tem aumentado os casos de relacionametos abusivos que acabam adoecendo o abusado, uma exaustão mental, psicológica, depressão. crises de ansiedades, auto estima destruída, isolamento social, sentimentos persecutórios, dependência emocional do abusador, medos, sentimentos de impotência, insegurança de si próprio e da vida, anulamento total de si, há vários relacionamentos abusivos ( amizades, namoros, casamento, mães, pais, filhos, líderes de um time, considerados os que abusam também do cargo que ocupam alto executivos ....), os sintomas são os abusados, a origem é o abusador que apresenta na maioria dos casos uma disfunção mental, trantornos  de caráter, muitas vezes narcisistas.

           Muitas vezes o abusado, vítima do abusador,  conversa com as pessoas e estas acham que estão exagerando,expressam impaciência, acham que estão enlouquecendo, sim, a sensação é de adoecer mentalmente, o abusador precisa ter um alvo, uma vítima para ele nutrir o seu egocentrismo, se desenvolve uma codepenência emocional,.

            A saúde mental tem se agravado muito e nós da àrea de saúde mental, psicólogos, psiquiatras, neurologistas, neurocientistas e demais, estamos muito preocupados, há vários fatores que tem contribuído para isto, educação desestruturada e disfuncional, lares agressivos, pais brigando muito na frente dos filhos, ao invés de oferecerem um lar de harmonia, segurança, proteção e amor que são as necessidades básicas para a criança se desenvolver saudavelmente; violência emocional gera um trauma que o indivíduo carregará durante a sua vida toda e virá a tona, principalmente em sua fase adulta, na sua forma de pensar, sentir e agirconsigo própria ou socialmente, repetindo padrões aprendidos e sofridos.